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24 de janeiro de 2019
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20:30

Empresas de ônibus pedem reajuste da passagem para R$ 4,78 em Porto Alegre

Por
Luís Gomes
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Empresas de ônibus pedem reajuste da passagem para R$ 4,78 em Porto Alegre
Empresas de ônibus pedem reajuste da passagem para R$ 4,78 em Porto Alegre
Pedido ainda precisa ser avaliado pelo Comtu | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Da Redação

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) protocolou nesta quinta-feira (24) o pedido de reajuste da passagem de ônibus da Capital dos atuais R$ 4,30 para R$ 4,78, aumento de 11,16%, acima do índice de inflação IPCA acumulado nos últimos 12 meses, que é de 3,75%. Caberá agora ao Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu) deliberar sobre o pedido e encaminhar para a aprovação do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB).

Em nota, as empresas atribuem o pedido de reajuste ao acordo assinado para o reajuste salarial dos rodoviários, de 3,4%, e pela redução no número de passageiros no transporte coletivo. De acordo com o diretor executivo da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), Gustavo Simionovschi, a média mensal de usuários pagantes transportados em 2018 foi de 14,1 milhões, enquanto a licitação do sistema previa uma média de 17,8 milhões.

Simoniovschi ainda credita o reajuste à quantidade de isenções no sistema, que alcançaria 31% dos suários. “Todo o custo do serviço é dividido entre quem paga passagem. Com menos pessoas para dividir essa conta, ela fica maior. Para não onerar os usuários, uma alternativa seria a busca de outras fontes de receita que subsidiassem essas gratuidades”, disse o diretor-executivo na nota.

Vale salientar que, em 2017, o prefeito Marchezan determinou o fim da gratuidade da segunda passagem para quem pega dois ônibus em um intervalo de tempo de até 30 minutos sob a justificativa de que a media era necessária para conter fortes aumentos da passagem. Em dezembro passado, a Câmara também aprovou um projeto de lei encaminhado por Marchezan acabando com a isenção tarifa para pessoas de 60 a 64 anos, também sob a justificativa de ser uma medida necessária para controlar a tarifa.


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