Cidades
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16 de outubro de 2018
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16:52

Audiências de conciliação com famílias afetadas pela nova Ponte do Guaíba são adiadas

Por
Sul 21
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Audiências de conciliação com famílias afetadas pela nova Ponte do Guaíba são adiadas
Audiências de conciliação com famílias afetadas pela nova Ponte do Guaíba são adiadas
Desde o início das obras da nova Ponte do Guaíba, em 2014, 1089 famílias e 33 estabelecimentos comerciais estão cadastrados em sistema para organizar seu reassentamento. Foto: Joana Berwanger/Sul21

Da Redação

A Justiça Federal do Rio Grande do Sul realizaria, entre essa terça-feira (16) e a quarta-feira (17), audiências de conciliação entre as famílias da Ilha Grande dos Marinheiros e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Desde o início das obras da nova Ponte do Guaíba, em 2014, 1089 famílias e 33 estabelecimentos comerciais estão cadastrados em sistema para organizar seu reassentamento. As audiências dessa semana, no entanto, foram adiadas em função de uma reunião entre o juiz federal Hermes Siedler da Conceição Júnior e o Dnit.

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O encontro entre o magistrado e representantes do Departamento ocorreu na segunda-feira (15) para cobrar do Dnit o ajuizamento de todas as ações envolvendo a Ilha Grande dos Marinheiros – área responsável pelo impedimento da continuidade do estágio atual das obras. Cerca de 450 famílias serão removidas da Ilha para que se cumpra o cronograma das obras, adicionadas a agenda “Chave de Ouro” do final do governo Temer. Até o dia 11 de outubro, apenas 270 ações haviam sido ajuizadas.

Agora, novas datas foram marcadas para definir a conciliação. A 26ª Vara Federal de Porto Alegre determinou a retomada das audiências para os dias 29, 30 e 31 de outubro. Serão cinco mesas de conciliação simultâneas, todas com a presença de servidores da 26ª Vara sob a coordenação dos magistrados presentes.

Ainda não há definição sobre o caso das famílias fora do Arquipélago. Entre as duas comunidades mais antigas – as vilas Areia e Tio Zeca – grande parte dos moradores já foi cadastrado pelo Dnit. Porém, ocupações mais recentes, como a Vila Voluntários, aguardam diálogo com o Departamento e o poder Judiciário.


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