Cidades
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9 de março de 2018
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12:57

MPF pede melhorias na acessibilidade em estações da Trensurb

Por
Sul 21
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Estações São Leopoldo e Unisinos apresentam a situação mais crítica. (Foto: Divulgação/Trensurb)

Da Redação (*)

O Ministério Público Federal (MPF) em Novo Hamburgo expediu recomendação à Trensurb para que melhore o acesso dos usuários às suas estações São Leopoldo e Unisinos. A partir de um inquérito civil instaurado, o MPF apurou que as duas estações são as que estão em situação mais crítica, sendo que a São Leopoldo está com duas escadas rolantes inoperantes e, na da Unisinos, todas as quatro escadas rolantes não funcionam mais.

A Trensurb havia informado que foi realizada licitação no fim do ano passado para a compra de escadas rolantes novas, mas o prazo final de operação está previsto para agosto deste ano. Por isso, o MPF expediu recomendação com medidas em caráter emergencial e provisório até a instalação das novas escadas. Um dos itens é a informação clara, por meio de cartazes ou banner, indicando os acessos alternativos, bem como informações e o cronograma da licitação realizada, cujos cartazes deverão ser afixados tanto nas estações quanto nos vagões dos trens. Também foi recomendado que a empresa melhore o acesso a usuários com deficiência ou idosos, como a colocação de piso tátil e banheiros adaptados.

O MPF recomendou ainda que seja feito um plano emergencial de manutenção dos elevadores e escadas rolantes que estão em funcionamento, bem como um plano permanente para quando as novas escadas forem instaladas, sendo que os equipamentos não poderão permanecer parados por mais de 24 horas em caso de defeito. Além disso, em função das repetidas paradas dos elevadores, há de se ter interfones dentro deles para contato direto com os funcionários, em caso de pane, e que para esse contato não se precise utilizar a rede de telefonia móvel ou fixa.

Caso as recomendações não sejam cumpridas, medidas judiciais poderão ser tomadas. O prazo para o cumprimento é de 30 dias e 10 dias, dependendo da medida.

(*) Com informações do Ministério Público Federal.


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