Da Redação
Neste sábado (30), está de volta o projeto Caminhos da Matriz, iniciativa realizada desde 2010 na capital gaúcha. O roteiro é uma oportunidade para conhecer o centro histórico de Porto Alegre e, ao mesmo tempo, um pouco da própria história da capital gaúcha.
No primeiro roteiro deste ano, a visita guiada inclui o Memorial do Ministério Público, prédio conhecido como Forte Apache, o Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul, localizado no Palácio da Justiça, e a Biblioteca Pública, a novidade da edição do projeto em 2016, já que reabriu suas portas também neste ano.
O trajeto é feito a pé e parte do Monumento a Júlio de Castilhos na Praça da Matriz. No ponto de partida, os participantes recebem as primeiras informações sobre a história da formação da capital gaúcha e da própria praça. Em cada local, os visitantes permanecem por uma hora, somando três horas o total da visitação. No Memorial do RS, por exemplo, o grupo conhece os espaços de exposições e os projetos desenvolvidos, como o Formando Gerações, as Terças Líricas e os casamentos coletivos, além da arquitetura interna e externa do prédio do Palácio da Justiça.
O perfil do público que faz o roteiro é variado. “Tem muitos turistas, mas também tem muitas pessoas da Capital que falam que moram na cidade, mas não conhecem esses lugares”, contou a assistente técnica do Memorial do RS Carine Trindade, sobre o perfil dos grupos que fazem o projeto Caminhos da Matriz. “Temos um público cativo”, acrescentou ela.
Os interessados em participar do projeto Caminhos da Matriz não precisam agendar nem pagar nada, basta comparecer à Praça da Matriz no dia do roteiro, às 14h. O projeto prevê uma visitação guiada por mês, sempre no último sábado. São dois roteiros diferentes realizados – um a cada mês. Depois do deste sábado, o próximo será no final de maio, incluindo outros prédios históricos, como o Solar dos Câmara ou o Memorial do Legislativo, na Assembleia Legislativa, o Arquivo Público e a Cúria Metropolitana, que pela primeira integrará o projeto.
Os roteiros são organizados pelos órgãos ou instituições que integram o projeto.
