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10 de outubro de 2015
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12:09

Ciclistas apontam dez coisas que só acontecem nas ciclovias de Porto Alegre

Por
Sul 21
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Foto: Guilherme Santos/Sul21
Ciclovia da Loureiro da Silva é, em alguns pontos, estreita, permitindo apenas um ciclista por vez | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Débora Fogliatto

A capital gaúcha vem, nos últimos anos, ganhando ciclovias e ciclofaixas, a partir das determinações do Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI), aprovado em 2009. No entanto, algumas dessas vias seguem sendo alvo de críticas de ciclistas que dizem se sentir inseguros ao pedalar por elas ou apontam falta de planejamento em alguns trechos. Acreditando que não basta apenas construir as ciclovias e continuar dando prioridade para os carros, ciclistas de Porto Alegre foram convidados pelo Sul21 a apontar aqueles que consideram os principais problemas nas áreas destinadas aos que optam pelo uso da bike na Capital.

“As ciclovias são construídas de maneira que não prejudique o deslocamento dos carros. A prioridade nunca é beneficiar e estimular a circulação de bicicletas, mas sim prejudicar o mínimo possível os veículos automotores”, afirma Pablo Weiss, integrante da Associação dos Ciclistas de Porto Alegre. Atualmente, são menos de 30km de ciclovia em Porto Alegre, o que não chega a 8% do previsto pelo PDCI, que são 390km. “Já são seis anos, é uma média de menos de 5km por ano de construção das ciclovias”, diz o integrante da Associação Mobicidade Marcelo Kalil.

Outro ponto observado por Pablo é a falta de conexão entre uma ciclovia e outra, o que dificulta o deslocamento dos ciclistas. Por isso, é normal que quem se desloca de bicicleta ande uma parte do caminho por elas e o restante no meio dos carros. “Não há uma rede cicloviária. Muitas ciclovias começam do nada e terminam em lugar nenhum”. A artista visual Janaína Cardoso, que utiliza a bicicleta diariamente como meio de transporte, também critica o fato de as ciclovias não estarem interligadas.

“Temos que nos aventurar muito mais entre os veículos automotores do que nelas. O que não seria ruim se as pessoas fossem mais informadas quanto aos artigos do Código de Trânsito Brasileiro, que deixam claro o respeito pela vida: o maior protegendo e guardando o menor”, diz. O estudante de Jornalismo Alexandre Kupac define: “Há uma série de problemas graves que me fazem concluir que as ‘ciclovias’ de Porto Alegre não são ciclovias. Não basta pintar de vermelho”.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Não há recuo na calçada, apenas na ciclovia, nas partes em que há paradas de ônibus, embora haja sinalização | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Há alguns meses, a Mobicidade apresentou um relatório à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), contendo alguns pontos problemáticos na malha cicloviária da cidade e apontando soluções simples para eles. Eles ainda não obtiveram retorno do órgão público. Ao Sul21, a EPTC também não respondeu se irá levar em consideração as sugestões.

“É preciso aliar ciclovias à realidade da cidade”, diz EPTC

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, destaca que a atual administração foi responsável pela construção de quase todas as ciclovias existentes na capital e que, quando assumiram, não havia equipe técnica específica para essa função. “Eu garimpei dentro da EPTC pessoas que tinham formação em Engenharia ou Arquitetura, que tivessem conhecimento da área. Então, constituí uma equipe técnica de conhecimento inicial profundo na área, que tinham conhecimento de projetos cicloviários em Amsterdã, em várias cidades do mundo, que têm experiência técnica nisso”, afirmou.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Em certo ponto, ciclovia da Loureiro quase desaparece em estacionamento | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Esta equipe é orientada a fazer o projeto analisando a realidade local, em uma cidade “que já tem suas estruturas estabelecidas”, disse Cappellari. Ao mesmo tempo, a segurança do ciclista também é priorizada, segundo ele, que disse que no “mundo inteiro existem ciclovias em cima do passeio [calçada]”. “Tem todo um processo de construção do projeto e que, ao final, todo mundo aprovou. Então, eu não tenho um projeto ideal de ciclovia, um padrão único. Eu tenho uma cidade que tem que ser avaliada local por local”. Por isso, é preciso construir as ciclovias pensando em um conjunto de planejamentos, para que não seja um local de conflitos. “Em alguns pontos vai ter em cima da calçada, alguns pontos vai ter inclusive compartilhada. O importante é que a ciclovia proporcione espaço pra transitar, segurança pro ciclista e segurança pro pedestre”, explica.

Confira 10 pontos que são alvos de reclamação dos ciclistas:

1 – Avenida Loureiro da Silva: muito estreita e em cima da calçada

Campeã de reclamações, a ciclovia da Avenida Loureiro da Silva, no Centro da cidade, é criticada por ser extremamente estreita em determinados trechos. Nestas partes, além de fina, a ciclovia conta com tachões separando a faixa para bicicletas daquela destinada os carros, mas, como só cabe um ciclista por vez, isso inviabiliza ultrapassagens. “Outro dia, eu quis ultrapassar um ciclista na Loureiro e tive que sair [da ciclovia]. E depois é difícil de voltar para ela, por causa dos tachões”, relatou Marcelo Kalil.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Como os tachões são próximos da ciclovia, e não após a faixa branca, carros não respeitam distância | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Nas curvas, os tachões também dificultam a movimentação de ciclistas, por serem muito próximos, o que dificulta tanto a entrada quanto a saída na ciclovia, trazendo perigos devido à alta velocidade dos carros que trafegam por ali. Além de estreita, a ciclovia é separada dos carros estacionados por uma área de segurança pintada de branco, que, no entanto, raramente é respeitada pelos motoristas. “Isso é mal planejado, os tachões deveriam estar no limite de onde os carros podem estacionar”, sugere Marcelo. Além disso, em locais onde há árvores invadindo parte da ciclovia, ela é diminuída, ao invés de avançar um pouco mais sobre a rua.

Outro problema encontrado nesta ciclovia é o conflito entre pedestres e ciclistas, visto que em diversos pontos ela segue pela calçada, marcada apenas por duas listras vermelhas. “Essa marcação, além de estar ocupando o espaço do pedestre, é muito mal feita, então geralmente o ciclista nem vê e acha que ela acabou do nada, ou ele vê e sobe na calçada, mas o pedestre não sabe e acha que o ciclista invadiu a calçada à toa”, lamenta a estudante de Jornalismo Yamini Benites. Da mesma forma, Pablo aponta que isso causa uma “disputa entre ciclistas e pedestres, enquanto elas deviam ser feitas de forma que não prejudicasse os pedestres, e estimulasse o máximo possível a circulação de bicicletas”.

2 – Ciclovia Loureiro da Silva: alça de viaduto e entroncamento

Além dos problemas citados anteriormente, a Loureiro da Silva também expõe quem anda de bicicleta a riscos de atropelamento em pontos específicos. Na alça do viaduto dos Açorianos, os ciclistas são obrigados a parar enquanto os motoristas dobram à direita em alta velocidade, sem uma continuidade da ciclovia que lhes permita atravessar com segurança. Da mesma forma, na intersecção da rua Avaí com a Loureiro da Silva, a ciclovia começa em um ponto e, quando as duas ruas se unem, passa para o lado direito da Loureiro, mas sem espaço adequado para que se atravesse a rua.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
No entroncamento da Loureiro com a Avaí, embora haja sinalização para ciclistas, travessia é arriscada sem sinaleira ou sinal de pare para carros, que vêm em alta velocidade | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Algumas das soluções propostas pela Mobicidade para esses problemas foram o estreitamento da via para os carros, forçando-os a diminuir a velocidade, e a instalação de uma faixa de segurança, seguida de uma travessia para ciclistas, com continuidade entre as duas praças. Já no entroncamento com a Avaí, a sugestão é que haja a modificação do raio de giro, obrigando os motoristas que ingressem na Loureiro a reduzir a velocidade. Ao invés de um entroncamento, existiria assim uma esquina, onde seria colocada uma faixa de segurança e a continuação da ciclovia atravessando a Avaí, permitindo continuar pelo outro lado da Loureiro.

Confira a solução proposta pela Mobicidade:

Foto: Mobicidade/Divulgação
Foto: Mobicidade/Divulgação
Foto: Mobicidade/ Divulgação
Foto: Mobicidade/ Divulgação

Outro ponto problemático é em frente do prédio comercial Edel Trade Center, onde a ciclovia passa por cima de um pequeno largo, no qual também há um estacionamento. A faixa é marcada por dois riscos vermelhos dos lados, mas não é pintada por dentro, e o chão não é adequado para trânsito de bicicletas.

3 – Avenida Ipiranga: mal planejada e deteriorada

Uma das primeiras a ser iniciada em Porto Alegre, em 2011, a ciclovia da Avenida Ipiranga já está deteriorada em diversos pontos. Após a demora para ser concluída, a ciclovia chegou até a frente da PUC, teoricamente permitindo que os estudantes possam acessar a universidade de bicicleta com maior segurança. O que acontece, porém, é que por ser localizada no lado esquerdo, às margens do Arroio Dilúvio, não há como atravessar a rua de forma segura para se acessar a instituição, que fica do lado direito. “Quem vai pra PUC não pode ir pela ciclovia, porque não tem como atravessar a rua pra entrar na universidade. A faixa de segurança e sinaleira ficam bem afastadas da entrada principal”, observa a estudante de Cinema Bruna Giuliatti.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Em diversos pontos onde há postes, apenas um ciclista consegue passar por vez, mesmo que a ciclovia seja de duas mãos | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Na ciclovia que está sendo construída na Avenida Nilópolis, um problema parecido deve vir a ocorrer, conforme aponta Pablo Weiss. “Ali na Nilópolis vai acontecer a mesma coisa, boa parte dela vai ser junto ao canteiro central. Ou seja, se o ciclista quer acessar algum estabelecimento ou residência que está do lado direito, fica aprisionado entre o fluxo de veículos”.

Outra crítica à ciclovia da Ipiranga é o fato de haver postes no meio dela, obrigando os ciclistas que vêm dos dois lados a passarem em uma faixa onde só cabe um. Devido à impossibilidade de ver quem vem pelo outro lado, isso pode causar colisões. Além disso, os ciclistas precisam esperar muito tempo para atravessar nos cruzamentos com os carros e precisam trocar de lado da rua mais de uma vez. “As ciclovias não foram feitas para bicicletas, mas sim para carros. Imaginem só, se cada motorista que quisesse seguir na via, tivesse de parar e apertar um botão para que o semáforo abrisse para ele passar? É assim que acontece com as ciclovias: semáforos instalados nelas dão preferência aos veículos automotores”, diz a artista visual Janaísa Cardoso, que utiliza a bicicleta como principal meio de transporte diariamente.

4 – Vasco da Gama/Irmão José Otão: troca de lado e não é nivelada

A ciclovia da Vasco da Gama e Irmão José Otão (uma é continuidade da outra) ainda é uma das menos criticadas pelos ciclistas, que consideram que ela trouxe facilidades à região e tem conexão com algumas outras, como das ruas João Telles e Barros Cassal. No entanto, a Mobicidade aponta que, na esquina entre esta última rua e a Irmão José Otão, não é possível seguir reto. O ciclista é obrigado a permanecer à esquerda diante de uma bifurcação. O coletivo sugere que o local seja transformado em praça, criando um ambiente mais agradável e uma boa solução para quem trafega de bicicleta.

Outra crítica frequente é o fato da ciclovia mudar de lado, obrigando o ciclista a atravessar a rua e perder tempo no trajeto. A EPTC argumenta que, tecnicamente, a travessia da rua foi necessária naquele ponto, para proteger o ciclista e não criar um terceiro tempo em algumas sinaleiras. “Além disso, a ciclovia não foi nivelada, então o ciclista sempre se encontra meio inclinado enquanto trafega, tentando manter o equilíbrio”, diz a psicóloga Elisa Marder Zampieri.

Confira a solução proposta pela Mobicidade:

Foto: Mobicidade
Foto: Mobicidade

5 – Icaraí: estreita e perigosa

A ciclofaixa da Avenida Icaraí, na zona sul de Porto Alegre, é apontada como uma das mais perigosas da cidade. “Quando chega na esquina com a avenida Wenceslau Escobar, a ciclofaixa termina do nada. Além disso, é tão minúscula que se torna perigosa”, afirma profissional de Educação Física e estudante de Nutrição Larissa Quintana.

Para Elisa, a ciclofaixa apresenta diversos problemas: “é estreitíssima, cabe meia bicicleta, está sempre muito suja, com vários galhos de árvores que não foram podados, então fica batendo na cabeça dos passantes”, diz. Ela destaca que outro problema é quando a pista passa da Icaraí para a Avenida Chuí, momento em que a ciclofaixa é interrompida abruptamente. “Isso é extremamente perigoso para os ciclistas trafegarem. Parece que quem planejou nunca andou de bicicleta no trânsito”.

6 – Diário de Notícias: pequena e sobre paralelepípedo

Na zona sul, os ciclistas, além da falta de ciclovias, reclamam que as poucas existentes não são conectadas. “Eu ia da zona sul, onde moro, até a Ipiranga de bicicleta e só ia porque existem ciclovias em uma boa parte do caminho, mas na parte aqui da zona sul é um caos! Não existem ciclovias, aquela em frente ao Barra fica só ali na frente do shopping, como se fossemos ficar só indo e vindo”, diz Larissa.

| Foto: Guilherme Santos/Arquivo PMPA
Na Diário de Notícias, em frente ao Barra Shopping, ciclovia é em paralelepípedo | Foto: Guilherme Santos/Arquivo PMPA

O shopping fica na Avenida Diário de Notícias, onde está a ciclovia de 2km de extensão. Outro problema apontado é o fato de ser feita de paralelepípedos. “É só tentar usar uma bicicleta sem amortecimento nesse trecho que se percebe que é péssimo”, afirma Elisa. “Pra quem pedala de pneu fino, é horrível. Já fiz o trecho de Belém Novo até o Centro, levei uma hora (em movimento) para concluir. Em nenhum momento a ciclovia me pareceu uma alternativa melhor que andar na pista”, afirmou o estudante de Jornalismo Matheus Piccini.

7 – Avenida Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio): ciclovia ou calçada?

Embora seja uma das mais utilizadas nos finais de semana pela vista privilegiada que propicia do Lago Guaíba, a ciclovia da Avenida Beira-Rio é, na verdade, uma calçada que já existia na orla, onde bicicletas dividem espaço com pedestres. “A área toda é motivo de vergonha pra qualquer urbanista, do Iberê até o Anfiteatro Pôr-do-Sol é muito mal aproveitada pros pedestres, ciclistas, passeadores, qualquer ser humano que queria aproveitar a orla sem pagar”, afirma Elisa.

O local foi palco de um atropelamento de três ciclistas no ano passado, por um motorista que estava saindo do estacionamento do Parque Gigante em alta velocidade. Não há sinalização impedindo os carros de avançar por cima da ciclovia para conseguir ingressar na rua.

8 – José do Patrocínio: perigo nos cruzamentos

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Esquina da José do Patrocínio com Sarmento Leite obriga carros a pararem na ciclovia | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Assim como na Edvaldo, na José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa, carros precisam parar em cima da ciclovia para conseguir ingressar na via. Neste local, o problema é ocorre na esquina com a rua Sarmento Leite. A Mobicidade sugere, em seu relatório, que seja criada uma “ilha” na pista, onde carros possam ficar parados até conseguir entrar na rua.

Outra observação sobre a ciclovia é o fato de ser permitido que os carros estacionem rentes a ela, bloqueando a visão da ciclovia por parte dos pedestres e, sem uma zona de segurança, fazendo com que as pessoas que vão entrar em carros precisem ficar paradas em cima da ciclovia. “Os carros ficam estacionados do lado dela e a porta do carro, quando aberta, ocupa metade da ciclovia. Muitas vezes os motoristas esquecem de verificar se têm ciclista vindo ao abrirem a porta pra sair do veículo. Uma vez eu e um amigo quase caímos porque um homem fez isso, sorte que conseguimos frear”, contou Bruna Giuliatti.

Confira a solução proposta pela Mobicidade:

Foto: Mobicidade/ Divulgação
Foto: Mobicidade/ Divulgação

9 – Restinga: ao lado do canteiro ou na calçada

Na Restinga, há duas ciclovias, na avenida Nilo Wulff e na estrada João Antônio da Silveira, duas das principais vias do bairro. Da mesma forma que na Ipiranga, a da Nilo Wulff é colada ao canteiro central, do lado esquerdo, ao invés de estar à margem da calçada, do lado direito, conforme seria o indicado pelos códigos de trânsito. Nos locais onde os carros podem ingressar à esquerda, isso gera riscos de atropelamento para os ciclistas, que se encontram no meio da rua repentinamente.

Já na João Antônio, parte da ciclovia fica na calçada, e a que está na rua tem pouca sinalização para carros. “A calçada ganhou uma faixa vermelha que delimita a ciclovia, só que em alguns trechos não sobra espaço pra calçada. Nessa mesma tem postes no meio, paradas de ônibus em cima. Enfim, feita pra não dar certo e para pedestre ter raiva de ciclista”, criticou Yamini Benites. A Mobicidade sugere que, na Nilo Wulff, a ciclovia seja transferida para o lado direito e, na João Antônio, que a calçada seja ampliada e a ciclovia melhor delimitada.

Confira a solução proposta pela Mobicidade:

Foto: Mobicidade/ Divulgação
Foto: Mobicidade/ Divulgação

10 – Adda Mascarenhas: estreita e isolada

Uma das únicas ciclovias existentes na zona norte da cidade é na rua Dona Adda Mascarenhas de Moraes. Além de estreita – só cabe um ciclista por vez, impossibilitando ultrapassagens – a ciclovia repete a situação da Nilo Wulff, ficando rente ao canteiro central. Da mesma forma, também na Adda motoristas podem converter à esquerda entre um canteiro e outro, sem sinalização que proteja os ciclistas e parando em cima da ciclovia para conseguir converter.

A sugestão dada pela Mobicidade é transferir a ciclovia para a borda direita, criando uma zona de segurança para o estacionamento de carros. Isso facilitaria o acesso dos ciclistas à calçada, trazendo segurança, e não prejudicaria os motoristas que querem converter entre os canteiros. Outro problema é a falta de conexão: a ciclovia desemboca na Avenida Baltazar, uma via perigosa, onde não há mais faixa exclusiva para ciclistas.

Foto: Divulgação/PMPA
Pequena ciclovia, onde só cabe uma bicicleta por vez, está localizada no canteiro central, ao invés de nas bordas do lado direito | Foto: Mobicidade/ Divulgação

Confira a solução proposta pela Mobicidade:

Foto: Mobicidade/ Divulgação
Foto: Mobicidade/ Divulgação

 


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