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20 de março de 2017
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22:17

Morador de rua é morto a tiros na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini

Por
Sul 21
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Crime ocorreu por volta das 17 horas, quando a praça estava repleta de moradores da região. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Marco Weissheimer

A praça que está no coração dos três poderes do Estado foi palco de mais um crime violento na tarde desta segunda-feira (20). Um homem em situação de rua foi assassinado a tiros, por volta das 17h, na Praça da Matriz, quase em frente à Catedral Metropolitana e muito perto do Palácio Piratini, da Assembleia Legislativa e do Palácio de Justiça. Segundo relato de testemunhas, ele foi atingido por quatro disparos quando estava dentro de um acampamento, improvisado na praça já há alguns meses. O homem foi identificado como Paulo Ricardo Camargo de Oliveira, de 36 anos. Ele estaria vivendo na praça há cerca de dois meses.

Ainda segundo relato de testemunhas e de policiais, o autor dos disparos saiu correndo na direção do Teatro São Pedro e, na fuga, deixou cair um telefone celular que foi apreendido pela Brigada Militar. O tenente coronel Eduardo Amorim relatou que o morador de rua havia sido abordado pela Brigada, cerca de 15 minutos antes de ser morto, na Praça da Alfândega. Amorim disse que a praça está coberta por câmaras de segurança, mas que a identificação do autor dos disparos pode ser prejudicada, pois o local onde ocorreu o crime fica encoberto por várias árvores.

Logo após os disparos, o local ficou tomado por policiais, seguranças da Assembleia e jornalistas que estavam cobrindo outras pautas no Palácio Piratini e na AL. Integrantes da Força Nacional de Segurança também foram para a praça. O crime ocorreu no momento em que, do outro lado da Matriz, a Comissão Especial de Segurança Pública realizava uma nova audiência na Assembleia. No lado de fora da Assembleia, moradores e frequentadores da praça manifestaram preocupação com as mortes e assaltos que vem acontecendo no local e em seu entorno.

No último dia 6 de janeiro, o senegalês Basirou Diop, de 32 anos, foi morto a facadas em frente à Assembleia Legislativa. Diop estava retornando do restaurante onde trabalhava como garçom e, segundo a polícia, teria sofrido uma tentativa de assalto.

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Foto: Guilherme Santos/Sul21
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