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1 de janeiro de 2017
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13:52

Impeachment, Fora Temer, mortes na música: o que bombou nas redes sociais em 2016

Por
Sul 21
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PowerPoint que denunciou Lula foi um dos memes que bombaram nas redes sociais em 2016. Foto: Reprodução/Twitter
PowerPoint que denunciou Lula foi um dos memes que bombaram nas redes sociais em 2016. Foto: Reprodução/Twitter

Da Redação

O ano de 2016 foi marcado por muitos conflitos, discussões e disputas. Nas redes sociais, os internautas usaram muitas hashtags para se expressar. Na política, o impeachment de Dilma Rousseff (PT) gerou uma onda que pediu “Fora, Temer”. Já na música, vários nomes importantes morreram, como Prince e David Bowie, e os fãs recorreram às redes para expressar sua tristeza. Também não faltaram os memes das olimpíadas, de Glória Maria fumando maconha e Glória Pires não sabendo opinar sobre o Oscar.

Confira alguns dos assuntos que mais bombaram nas redes sociais em 2016:

No campo da política, muita coisa aconteceu. Em março, a presidenta Dilma foi afastada pelo Senado durante o processo de impeachment. Eduardo Cunha renunciou ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados e mais tarde, foi cassado do cargo de deputado. A chegada de Temer à presidência da República gerou muitos protestos e memes. Uma extensão permitiu que internautas trocassem o nome de Temer por “Temer Golpista”. A revista Veja publicou um perfil da primeira-dama, Marcela Temer, sob o título de “Bela, recatada e do lar”, que rendeu muitos comentários dos internautas. O Japonês da Federal, personagem que apareceu em diversas prisões de políticos e empreiteiros da Lava Jato, teve seus dias na cadeia e ganhou muitas montagens engraçadas.

O PowerPoint da denúncia de Lula na Lava Jato arrancou boas risadas e imortalizou a frase “Não tenho provas, tenho convicção”. No Estado, as eleições municipais ganharam um jingle, o Anula Lá, que pedia que os eleitores anulassem seus votos no segundo turno, quando houve um embate entre Sebastião Melo (PMDB) e Nelson Marchezan Jr. (PSDB). Já a vereadora Mônica Leal promoveu um jantar de comemoração ao golpe de 64 e também virou assunto na Capital.

Outros temas marcaram a internet nesse ano turbulento. Mais uma vez, o aplicativo de mensagens WhatsApp foi bloqueado, obrigando as pessoas a procurarem apps similares. A atriz Glória Pires arrancou muitas risadas durante a cerimônia do Oscar, quando disse que “não era capaz de opinar” sobre os longas metragens. Outra que causou nas redes foi a apresentadora Glória Maria, que fumou maconha durante uma reportagem na Jamaica. A Abin publicou um banner em que explicava quais eram os padrões de comportamento suspeitos, que viraram motivo de chacota dos internautas. O cantor Biel viu sua carreira desmoronar com declarações machistas a uma repórter e o estupro coletivo no Rio de Janeiro gerou tuitaços repudiando a violência contra a mulher.

As Olimpíadas do Rio de Janeiro surpreenderam até os mais pessimistas, trazendo muitas vitórias para atletas brasileiros. Muitos internautas lamentaram o fim da competição, que durou duas semanas, com memes. Em Porto Alegre, estudantes de um colégio reivindicaram o uso de short durante o verão, o que gerou muitas discussões sobre machismo, objetificação e sexualização dos corpos das alunas.

O ano de 2016 ainda levou muitas estrelas do mundo da música, da literatura e da televisão. Dentre as maiores perdas, estiveram nomes como David Bowie, Prince, o brasileiro Cauby Peixoto e, mais recentemente, George Michael. Além deles, o ator Rúben Aguirre, famoso por interpretar o Professor Girafales e o poeta Ferreira Gular também faleceram. A trágica morte do ator Domingos Montagner, que gravava a novela “Velho Chico” no Nordeste, também chocou os internautas. A irreverente atriz Elke Maravilha foi diagnosticada com úlcera e chegou a tratar a lesão com uma cirurgia e recentemente estava em coma induzido, mas acabou não resistindo e faleceu em agosto. Já em dezembro, as mortes das atrizes Carrie Fisher, famosa por interpretar a Princesa Leia, de Star Wars e de sua mãe, Debbie Reynolds, de Cantando na Chuva, com apenas um dia de diferença entre os falecimentos, deixou os nerds e adoradores de cinema em luto. O cineasta Hector Babenco, Argentino naturalizado brasileiro e radicado no Brasil há 50 anos, morreu aos 70 anos em julho, vítima de parada cardíaca.

O boxeador mais famoso do mundo, Muhammad Ali morreu em junho. Ele estava internado em um hospital de Phoenix, capital do estado norte-americano do Arizona, para tratar de problemas respiratórios. Já o capitão da seleção de futebol da Copa de 70, Carlos Alberto Torres, morreu em 26 de outubro, aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Ele sofreu um infarto em casa. Mas, sem dúvidas, as mortes mais comoventes neste ano foram a da equipe da Associação Chapecoense de Futebol. Em 29 de novembro, um avião que levava os jogadores de Guarulhos para Santa Cruz de La Sierra, onde disputariam a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016, se acidentou, causando a morte de 71 pessoas, entre atletas, equipe do clube e jornalistas que acompanhavam a Chapecoense.

Uma das mortes mais comoventes da política neste ano foi a do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Seu irmão, Raúl Castro e atual presidente de Cuba, anunciou no dia 25 de novembro a morte do líder, em discurso emocionado: “Com profunda dor é que compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e do mundo que hoje, 25 de novembro do 2016, às 22h29, faleceu o comandante da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz”.

Outros nomes importantes nos deixaram neste ano: dom Paulo Evaristo Arns morreu em dezembro, aos 95 anos. Ele estava internado desde o dia 28 de novembro com broncopneumonia, no hospital Santa Catarina e o cantor e compositor Leonard Cohen, falecido em 7 de novembro.


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