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7 de janeiro de 2020
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15:58

Governo Eduardo Leite pede 48 horas para dar resposta a Cpers. Greve continua

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Sul 21
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Governo Eduardo Leite pede 48 horas para dar resposta a Cpers. Greve continua
Governo Eduardo Leite pede 48 horas para dar resposta a Cpers. Greve continua
Representantes do governo pediram um prazo de 48 horas para dar um retorno ao comando de greve. (Foto: Cpers/Facebook)

Da Redação

O governo Eduardo Leite (PSDB) não apresentou nenhuma proposta ao comando de greve do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato) na reunião realizada na manhã desta terça-feira (7), na Secretaria Estadual de Educação. O objetivo da reunião era discutir o pagamento dos dias parados pela greve iniciada em novembro e o calendário de recuperação das aulas perdidas. Segundo o relato feito pela presidenta do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, os representantes do governo queriam saber quais eram as reivindicações da categoria. “Como se já não soubessem”, comentou.

Após serem informados sobre as propostas, os integrantes do Executivo pediram um prazo de 48 horas para dar um retorno ao comando de greve, em uma nova reunião que, segundo eles, deve contar com a participação do governador Eduardo Leite. “Vamos levar a pauta do sindicato ao governador Eduardo Leite ainda hoje e, conforme informado por ele mesmo, em um prazo máximo de 48 horas deveremos marcar um novo encontro com a presença do governador para dar as respostas”, disse o secretário de Educação, Faisal Karam. Além dele, participaram da reunião pelo governo, a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa,  o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian e outros representantes da Seduc. Pelo Cpers, participaram nove representantes da direção e do comando de greve, mais representantes jurídicos do sindicato.

Em assembleia realizada no dia 20, professores e funcionários de escola decidiram manter a greve da categoria iniciada em novembro. Segundo decisão da categoria, a greve só será suspensa se o governo negociar o corte no ponto e a recuperação das aulas perdidas. Na ocasião, a categoria deliberou que, se o governador insistir no desconto dos dias parados, a greve continuará.

Após a reunião, Helenir Schürer relatou ainda que o procurador geral do Estado falou sobre a suposta ilegalidade da mobilização. “Tive que lembrá-lo da ilegalidade de 49 meses de salários atrasados e do não pagamento do décimo terceiro em dia. Se vamos falar de ilegalidades, o governo tem muito mais a explicar”.


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