Da Redação
Na próxima sexta-feira (22), acontece o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, e que tem como objetivo preparar o país para uma greve geral contra a PEC 06/2019, que é a reforma da Previdência proposta por Jair Bolsonaro (PSL).
Estão marcados para a data paralisações e atos em diversas cidades do país, sendo sete delas no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, haverá um grande ato unificado às 18h, com concentração na Esquina Democrática. O dia nacional de luta na Capital está sendo organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela Força Sindical, pela União Geral de Trabalhadores (UGT), pela Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), pela InterSindical, pela Conlutas -n Central Sindical e Popular (CSP) e pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
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De acordo com Claudir Nespollo, presidente da CUT-RS, o dia de manifestações acontecerá para “aumentar o nível de consciência dos trabalhadores sobre a gravidade dessa Reforma, que é o fim da previdência social e da aposentadoria, e sobre a importância de realizar uma greve geral para derrubar esse projeto”.
Segundo o presidente da CUT, o Dia Nacional de Luta será “um degrau para uma greve geral”. Para ele, somente uma paralisação nacional pode frear a Reforma da Previdência. Ainda não há uma data prevista para a greve geral, uma vez que ela depende da tramitação da PEC no Congresso Nacional. Nespollo afirma que “quando estiver próxima a votação na Câmara Federal, aí vai haver a greve geral”.
Além do ato unificado no fim da tarde, Porto Alegre também terá pequenas mobilizações ao longo do dia. O presidente da CUT explica que pela manhã cada categoria tem diferentes eventos programados, como panfletagens, paralisações ou passeatas. Ao final do dia, todas categorias e movimentos sociais irão se juntar no ato às 18h.
