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4 de outubro de 2018
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20:04

Professores encenam ‘morte do funcionalismo’ em dia de paralisação do Cpers

Por
Sul 21
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Caminhada do Cpers percorreu avenida Osvaldo Aranha em dia de paralisação dos professores | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Débora Fogliatto

A três dias do primeiro turno das eleições, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) realizou, nesta quinta-feira (4), um ato público estadual “pelo pagamento integral dos salários e contra o desmonte da escola pública”. Os servidores se concentraram em frente ao Instituto de Educação Flores da Cunha, que está fechado para reformas há dois anos, e seguiram em caminhada até o Palácio Piratini, onde pediram “fora, Sartori”, criticando as medidas adotadas pela administração do atual governador.

O protesto contou com a participação de professores da Capital, interior e região metropolitana. Durante o ato, alguns professores se fantasiaram de “morte”, representando a “morte do funcionalismo”. A manifestação desta quinta-feira (4) foi parte de um dia de paralisações determinado em assembleia geral realizada na última sexta-feira (28). Dentre as pautas reivindicadas pelos docentes está o pagamento em dia dos salários, que têm sido parcelados pelo governador José Ivo Sartori (MDB) nos últimos 34 meses.

Em frente ao Piratini, professores soltaram balões pretos com palavras que representam desmonte | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Após sair do Instituto de Educação, eles seguiram pelas avenidas Osvaldo Aranha, João Pessoa e Salgado Filho, onde foram saudados recebendo apoio de pessoas que passavam pelo local e de moradores que foram às janelas dos prédios aplaudir o protesto. Em seguida, dobraram na rua Jerônimo Coelho e chegaram à Praça da Matriz.

Já quase na frente da sede do governo estadual, os professores começaram a entoar “desocupa aí, fora Sartori do Piratini”. Diante do Palácio, eles fizeram uma encenação, soltando balões pretos com dizeres que “representam o que estão passando nos últimos quatro anos”, conforme definiu a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer. Dentre as palavras, estavam “privatizações”, “terceirização”, “miséria”, “parcelamento” e “Estado mínimo”.

Em seguida, ela abriu um caixão, dentro do qual estavam balões coloridos, com palavras positivas representando a expectativa do sindicato para o próximo governo. “Vamos vai abrir a porta da esperança”, disse Helenir, soltando os balões onde estava escrito “plano de carreira”, “nomeações”, “piso salarial” e “concurso público”.

Galeria de fotos:

Foto: Guilherme Santos/Sul21
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