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5 de outubro de 2016
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11:27

Estudo da FEE mostra crescimento do RS no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico em 2013

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Sul 21
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Estudo da FEE mostra crescimento do RS no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico em 2013
Estudo da FEE mostra crescimento do RS no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico em 2013
Estudantes poderão escolher entre cinco ênfases, incluindo ensino técnico e áreas do Enem | Foto: Wilson Dias/ABr
Ensino de 15 a 17 anos precisa avançar no RS e no país | Foto: Wilson Dias/ABr

Da Redação

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) lançou, no final de setembro, a publicação “RS em Números“, que conta com dados sobre a situação econômica e social do Estado até 2013. O documento disponibiliza uma série de indicadores-chave: contas regionais, indústria, agropecuária, comércio exterior, mercado de trabalho, finanças públicas, agronegócio, população, Índice de Desenvolvimento Socioeconômico, saúde e educação.

Em termos de população, o relatório aponta que o Rio Grande do Sul passa por um processo de envelhecimento populacional, que já vem acontecendo há alguns anos. Já o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), principal indicador socioeconômico do Estado, dos municípios, das microrregiões e dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) vem crescendo desde o início da série, chegando a 0,747 em 2013.

O índice é composto por três grandes blocos: Educação, Renda e Saúde, dos quais o que apresentou maior valor foi o da Saúde, chegando a 0,809 em 2013. Por outro lado, o Bloco Educação foi o que apresentou os menores valores, embora também tenha crescido, variando de 0,640 em 2010 para 0,679 em 2013. Dentre os municípios, no que se refere ao Idese, Carlos Barbosa novamente liderou o ranking geral estadual em 2013, seguido por Água Santa e Nova Bassano. A capital, Porto Alegre, ficou em 42.° lugar.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que é um indicador da qualidade da educação no Brasil, vem apresentando evolução favorável desde sua criação, em 2005. No caso do RS, os indicadores apresentam resultados semelhantes à média nacional. Em termos de frequência escolar, o Estado se destaca na faixa etária entre seis 14 anos, na qual aproximadamente 98% das crianças vão à escola, mas, na faixa etária entre 15 e 17 anos, essa proporção situa-se em torno de 84%, indicando a necessidade de avanços. Da mesma forma, a proporção de crianças de quatro e cinco anos que frequentam a escola no RS também precisa avançar, estando abaixo da média nacional.

Em relação à saúde, o Rio Grande do Sul registra indicadores superiores à média nacional. A projeção de expectativa de vida ao nascer (77,2 anos) está entre as maiores do País e apresenta taxa de crescimento semelhante à média nacional. O que contribui para os altos índices de saúde do Estado é o coeficiente de mortalidade infantil, que vem diminuindo gradativamente desde 2001.

Crescimento no Idese gaúcho | Foto: FEE/ RS em Números/ Reprodução
Crescimento no Idese gaúcho | Foto: FEE/ RS em Números/ Reprodução

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