Da Redação
O governador José Ivo Sartori (PMDB) prometeu nesta quinta-feira (3), durante reunião com o comando da Brigada Militar e da Polícia Civil, no Palácio Piratini, que o crime não terá vida fácil no Rio Grande do Sul. Após pedir que as forças de segurança intensifiquem as ações, Sartori afirmou: “Não vai ter vida fácil para o crime, assim como a nossa vida não tem sido fácil. Estamos conscientes do desafio e das dificuldades que existem nesta área, mas não houve, nos últimos anos, tantas operações como agora. Operações tecnicamente bem organizadas e com resultados concretos. E tenho certeza que a polícia continuará cumprindo o seu papel, que é o de combater o crime”, acrescentou o chefe do Executivo.
O Secretário Estadual da Segurança Pública, Wantuir Jacini, defendeu o trabalho que vem realizando na área e também fez uma promessa: “levar tranquilidade para a sociedade, intensificando as ações de repressão aos crimes contra a vida e o patrimônio”. Segundo o secretário, o número de operações realizadas neste ano já é 10% superior ao mesmo período de 2015. “O trabalho não parou. Pelo contrario, está sendo ampliado”, garantiu o secretário. O novo chefe da Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, garantiu a continuidade das operações policiais e recursos para pagamento das horas extras aos policiais.
Na quarta-feira (2) o Conselho de Representantes do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm) aprovou uma série de medidas para protestar contra o parcelamento de salários e outras práticas do governo do Estado que, na avaliação do sindicato, representam um ataque aos servidores públicos e estão provocando o desmonte da segurança pública no RS. Entre outras medidas, o conselho decidiu pela não participação nas operações policiais até a integralização dos salários e o cumprimento de flagrantes e mandados de busca e prisão apenas com a participação da autoridade policial.
O presidente da OAB-RS, Ricardo Breier, afirmou nessa quinta-feira, em entrevista à rádio Guaíba, que a entidade está se preparando para ingressar com uma ação judicial contra o governo do Estado com o objetivo de obrigar o Piratini a aumentar os investimentos em segurança pública. Segundo Breier, a diretoria da entidade vem realizando reuniões nos últimos meses para construir o questionamento jurídico da gestão de segurança do governo José Ivo Sartori.
