Agenda Clandestina
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4 de setembro de 2020
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17:45

Agenda Clandestina: 10 ilustradoras eróticos para conhecer

Por
Sul 21
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Revista Clandestina

Sexta-feira chega anunciando mais uma Agenda Clandestina aqui no Sul21! Na intenção de conter os números de infectados e vítimas da pandemia causada pelo novo coronavírus, em março, firmamos este pacto social que é o isolamento social voluntário. Ao longo desse tempo, a quarentena impôs uma série de privações para as pessoas, desde o convívio com a família a saudades dos amigos, e, para os solteiros, até o sexo.

Estar privado de uma vida sexual ativa e saudável pode tornar o isolamento ainda mais estressante. Para a psicóloga e terapeuta sexual Paula Napolitano, uma ação crucial para tornar este período menos enfadonho é apostar no autoconhecimento, e se permitir e exercitar o conhecimento do próprio corpo e suas vontades.

Indo ao encontro dessa dica, no próximo domingo, 06 de setembro, se comemora o Dia do Sexo. Essa data simbólica, criada por uma marca de preservativos há alguns anos, é uma clara alusão a posição sexual “meia-nove”. Importante ressaltar que a data não consta oficialmente no Brasil, mas a ideia já se consolidou nas redes sociais, somando muitos simpatizantes. Então, para marcar o dia, selecionamos 10 ilustradoras eróticas para conhecer.

Confira a lista abaixo:

Tina. Arte: Reprodução/Instagram

Tina Maria Elena Bak

A artista, meio francesa e meio dinamarquesa, nascida em 1984, atualmente mora em Odense, Dinamarca. Sua especialização é em arte sensual e erótica do ponto de vista feminino, tema que trabalha desde 2015. Autodidata, gosta de combinar cores fortes, abrindo espaço para uma interpretação onírica de fazer amor. Em geral, suas telas, por vezes suaves, por vezes vibrantes, são feitas em aquarela.

Clique aqui para conferir o trabalho de Tina!

Ezar. Arte: Divulgação

Yana Ezar

Ezar Yana nasceu em 1979 na cidade Donetsk, na Ucrânia, e atualmente vive e trabalha em Moscou. Ela se formou em construção e arquitetura em 2004. Yana é membro da União Criativa dos Artistas da Rússia e participante frequente em exposições em sua cidade. Suas obras, em sua maioria feitas com tinta óleo. Yana tem coleções particulares distruibuidas pelos Estados Unidos, Rússia e Ucrânia.

Clique para conferir o trabalho de Yana!

Noomi. Arte: Reprodução/Instagram

Noomi Roomi

Noomi é uma artista erótica e ilustradora explorando o majestoso mundo do sexo. Em suas obras, ela busca mostrar e promover a diversidade e a abertura na vida sexual, especialmente entre as mulheres que lutam para admitir seus desejos por causa do estigma social.

Segundo Noomi, sua arte não tem limites e está disposta a explorar todos os nichos e fantasias que existem, desde que sejam interessantes de desenhar.

Clique para conhecer o trabalho de Noomi! 

Sarah B. Whalen

Sarah Barnett Whalen nasceu em 1988, em Sebastopol, nos Estados Unidos. Suas obras, exclusivamente em preto e branco, retratam relações sexuais de uma forma bastante crua e seus personagens são, majoritariamente, heterosexuais.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Sarah!

Ren Tsuru

Ren Tsuru é uma artista não-binária que reside atualmente em Hong Kong. Além de ilustradora erótica, também trabalha como escritora e música.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Ren! 

Regards Coupable. Arte: Reprodução/Instagram

Regards Coupables

O ‘Regards Coupables’ nasceu em 2016 e é feito por uma artista francesa que não revela seu nome. Ela define sua arte como um incentivo para amar o mais intensamente possível, especialmente a si mesmo, e uma dedicação à essência do que nos torna humanos.

Clique aqui para conhecer o Regards Coupables!

Frida Castelli

A francesa Frida Castelli começou a postar sua arte erótica em abril de 2016. Ao pintar, Frida mostra a ousadia de seu lápis e suas sombras coloridas.

Suas ilustrações são, na verdade, a tradução visual de memórias, impulsos e sensações. Fotos privadas caracterizadas por uma suave irreverência, com as quais mostra uma esfera mais complexa e sensual de uma relação íntima. Ela também nos apresenta o sexo como um instrumento de conhecimento interior, que em seus vários tons e intensidades não é apenas um jogo, mas acima de tudo, um vínculo.

Confira o trabalho de Frida clicando no link!

Katiko. Arte: Reprodução/Instagram

K A T I K O

Katiko é uma artista visual nascida na Rússia. Seus trabalhos trazem uma percepção muito sentimental acerca do movimento dos corpos. Em estilo a óleo, ela registra desde momentos a dois, ou três, como a intimidade sexual de uma forma mais solitária.

Clique para conhecer o trabalho dela!

Japihonoo. Arte: Reprodução/Instagram

Japihonoo – Sensuality in black room

Talvez essa seja a artista mais diferente da lista. Sob o pseudônimo ‘Japihonoo’, a artista italiana que não revela seu nome trabalha apenas com linhas brancas em um fundo preto. As linhas vão se combinando e montando cenas, majoritariamente, de relações sexuais. Para ela, as linhas vibram a energia que sua arte visa passar.

Confira o trabalho dela clicando link!

Kim. Arte: Reprodução/Instagram

KIM MANNING

Kim Manning é uma artista australiana, mais precisamente de Sydney. No início da sua vida como artista plástica, Kim focava em retratar mulheres e pequenos objetivos, mas isso não a satisfazia enquanto artista. Quando se deu conta disso, começou a pensar em criar obras que buscassem desafiar as perspectivas das pessoas. Ela queria retratar cenários desconfortáveis ​​como um meio de contradizer seus métodos de pintura tediosos e meticulosos. Foi então que decidiu recorrer ao mundo da pornografia como fonte de inspiração, usando revistas, filmes e a própria internet como referências.

Com o tempo, suas intenções e razão para se envolver com esse tema mudaram. Inicialmente, embora ainda ligeiramente abstratas, suas pinturas eram obviamente representações pornográficas. O processo era esse: Kim encontrava uma imagem na qual estivesse interessada e trabalhava em compor e renderizá-la em um estilo de bloco de cores. Quanto mais fazia isso, mais abstratas e ambíguas suas obras eram. “Para o espectador, saber que a imagem que eles pensam que vêem pode ser simplesmente sua própria imaginação (evocando ideias sexualmente exploradas em suas mentes devido a formas e formas familiares ou sugestivas) é um conceito atraente para mim”, comenta.

Clique aqui para conhecer o trabalho de Kim!


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